quarta-feira, 17 de novembro de 2010

BEBA MAIS SUCO E VIVA MAIS....!!!

Estudos mostram que adultos que bebem suco de fruta têm dieta mais adequada


Faz parte do hábito de uma alimentação saudável achar maneiras práticas de adicionar porções de frutas à dieta - e os importantes nutrientes que elas fornecem. Uma alternativa bastante usada é beber o suco da fruta em vez de comê-la. Embora os especialistas reconheçam que 120 ml de suco 100% natural equivale a uma porção de meio copo da fruta in natura, ainda há divergências sobre a qualidade dos nutrientes obtidos nessas duas formas de consumo.

Mas, de acordo com um estudo da Louisiana State University Agricultural Center, nos Estados Unidos, beber suco de fruta 100% natural está associado a uma dieta mais adequada, e está diretamente ligado a uma maior ingestão de nutrientes, vitaminas e minerais.

Os pesquisadores usaram dados do National Health and Nutrition Examination Survey, de 2003 a 2006, para comparar a ingestão de nutrientes mais consumidos pelos americanos entre aqueles que bebem suco e os que não consomem. A pesquisa avaliou 4 mil jovens na faixa dos 19 anos de idade.

De acordo com a equipe de pesquisadores, adultos que bebem suco de fruta são mais propensos a preencher os níveis recomendados de nutrientes essenciais de um dieta saudável, incluindo vitaminas A e C e magnésio. Adicionalmente, uma boa porcentagem desses consumidores de suco de fruta excede os níveis recomendados de cálcio e potássio - dois minerais importantes para promover a saúde do ossos e regular a pressão do sangue.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

SOBREPESO E OBESIDADE SÃO REFLEXOS DE HÁBITOS APRENDIDOS EM CASA

Um novo estudo feito pela Universidade de Alberta, no Canadá, aponta que esses fatores devem ser acompanhados já na infância

Entender os fatores que influenciam a tendência para desenvolver o sobrepeso e a obesidade é alvo de diversas pesquisas no mundo todo.
Sobrepeso e obesidade são reflexos de hábitos alimentares aprendidos em casaA pesquisa de Spence, publicada no periódico International Journal of Pediatric Obesity, acompanhou os hábitos alimentares de crianças entre 4 e 5 anos de idade e a relação desses hábitos com a variação do peso ao longo dos anos.
A equipe do pesquisador elegeu 1.730 crianças para o estudo – meninos e meninas em quantidades similares – e acompanhou esse grupo nos primeiros anos da idade escolar. Crianças e pais foram entrevistados sobre diversos assuntos, incluindo hábitos alimentares – como preferências por certos alimentos – e condições de saúde.
Os resultados da pesquisa, que durou dois anos, também focou nas respostas emocionais quanto à comida – como alimentação excessiva ligada a estresse –, satisfação com a alimentação, sensibilidade à saciedade, ritmo na hora de comer – se comiam muito rápido ou devagar – e nível de atividade após uma refeição.
“Não é surpreendente que os resultados apontaram que crianças que descontam suas frustrações comendo excessivamente quando nervosas ou entediadas, têm uma maior tendência a desenvolver o sobrepeso em contraste com aquelas que comiam mais devagar ou que não ficavam muito atentas ao horário das refeições (um comportamento de evitação). Mas a questão é: o que faz essas crianças criarem esse tipo de resposta aos alimentos?”, pontua Spence.
“Nosso modelo sugere que o comportamento copiado ou reforçado pelos pais – como ganhar um doce por uma boa ação – induz as crianças a certas relações emocionais com a comida. Da mesma forma, a evitação alimentar também é algo que vem do ambiente familiar”, continua.

É preciso identificar como esses ambientes e relações influenciam os hábitos alimentares das crianças, dizem os pesquisadores. Fatores como promoção – ou a falta – de atividades físicas, interação com alimentos de forma a compensar ou punir certos comportamentos, e outros hábitos familiares podem se refletir no desenvolvimento da obesidade.

“Será que há algo que possamos fazer para educar os pais?”, questiona Spence. “Se identificarmos e entendermos essas relações é possível criar programas de intervenção bastante efetivos.”

Os pesquisadores agora tentam ampliar o público observado e adicionar mais variáveis para serem observadas, além de tentar entender as interações entre os dados analisados. “Nas crianças que têm uma relação positiva com a comida – o que leva a um aumento do consumo alimentar – também observamos se há uma preferência pelas comidas ‘que são ruins para a saúde’ e qual o motivo dessas escolhas”, finaliza